5 de julho de 2009

Alguém como eu...

Deixo de brinde esse tesouro de canção, linda, profunda, de melodia e harmonia impecável, de um grande artista cristão do Brasil - Stênio Marcius; "Alguém como eu". Suas músicas são um oásis.

O evangelho deste domingo na liturgia fora a passagem de Marcos no capítulo 6:
Tendo Jesus partido dali, foi para a sua terra, e os seus discípulos o
acompanharam. Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: 'Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs?' E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: 'Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa'. Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirou-se da incredulidade deles. Contudo, percorria as aldeias circunvizinhas, a ensinar.


Nazaré era uma pequena vila, em que todos conheciam todos. As pessoas viram Jesus crescer como um menino normal, uma pessoa normal entre os seus. Na certa, pelo que apresenta os evangelhos, destacando por sua vida religiosa desde menino. Mas não podiam imaginar alguém diferente do resto do mundo, tão especial, assim, comum. Não o receberam.

As intervenções especiais de Deus no mundo não são para completar lacunas na sua criação; mas são ligadas ao seu plano histórico, redentor, e o faz assim porque não lida com peças de dominó, mas seres pessoais. As pessoas se fecharam a ação especial de Deus, em Jesus, na sua vida. O que ficou da passagem de Jesus na vida deles fora isso. O cotidiano. Ele fora depois ministrar para a redondeza...

E o que fica em nós pela passagem de Jesus em nossas vidas? Como Jesus fica em nossas vidas quando passa por elas?

Essa música nos ajuda a refletir para responder a nós mesmos sobre essas indagações.

Entra Mestre,descansa um pouco
Estás cansado, estás sedento e rouco
Dorme Mestre, a casa é Tua
Já fechei porta e janela pra rua

Deixou me falando só
Dormiu tão pesado fazia dó
Como será Mestre este sonho Teu?
Sonhas como homem? sonhas como Deus?
Sonhas com a glória que tinhas com o Pai, na luz?
Ou sonhas com a cruz?

Perdoa Mestre, mas já é hora
Uma multidão te espera lá fora
Estás decidido, não te detenho
Vais curando até chegar ao lenho

Partiu,fica a paz em mim,
Fica sala com cheiro de jasmim
Vai verter a vida do corpo Seu,
Pra levar a culpa de alguém como eu,
Pra lavar o sujo do meu próprio eu,
Levar-me puro a Deus

3 comentários:

  1. o comentário pode ser... sem comentários!?
    bem, amei a figurado do 1'57'' =P
    meio engasgada, despeço-me com uma reverência e um abraço,

    Luciana

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  2. Que bela letra meu irmao. Fiquei arrepiado aqui.

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